quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Quer fazer parte da equipe Google?
São mais de 1000 vagas abertas no momento, mas não pense que é fácil garantir uma delas! Conheça todo o processo.
Quarta-feira, 15 de setembro de 2010 às 11h10
O processo de seleção da Google foi criado para contratar os profissionais mais talentosos, criativos e articulados do mercado. A cultura da Google é diferente e isso dá para perceber no momento em que se pisa no escritório da empresa. Existe muito mistério e informações erradas a respeito do processo de contratação, por isso que Don Dodge, Developer Advocate da empresa, resolveu dar a sua perspectiva de como as coisas funcionam por ali.
O império Google recebe mais de 1 milhão de currículos e contrata de 1 a 4 mil novos funcionários todos os anos, dependendo das condições da economia. A realidade nos números é uma só: menos de 1% das pessoas são contratadas. O que se pode fazer? Torcer para que este império cresça ainda mais e possa aumentar o número de vagas o quanto antes.
Como funciona o processo de seleção?
As vagas disponíveis podem ser vistas aqui, basta achar um trabalho que se encaixe com o seu perfil e mandar seu currículo. Todos os dados recebidos online serão avaliados.
O começo de tudo
No primeiro passo do recrutamento, deve-se colocar todas as informações pedidas, como escolaridade, experiência, cursos e qualquer coisa que faça a Google ter certeza de que o candidato se encaixa no perfil. Caso ele não seja um funcionário em potencial para a vaga, receberá um educado recado avisando que não foi desta vez. O bom é que o currículo vai continuar no banco de dados da empresa e assim que surgir algo com a cara do candidato, eles irão chamá-lo para uma vídeo-conferência. Isso não é conversa mole, a Google realmente procura currículos já cadastrados.
Etapa seguinte: a vídeo-conferência
Se o currículo for selecionado, uma pessoa vai entrar em contato para explicar todo o processo. O recrutador pode perguntar sobre notas mesmo que o candidato tenha se graduado, ou pós-graduado, há 20 anos. A vídeo-conferência é feita por um colaborador da Google que tenha o cargo parecido com o pretendido e normalmente dura 30 minutos. O objetivo da entrevista é descobrir as habilidades técnicas, experiências anteriores e motivação do entrevistado.
A segunda entrevista
A segunda entrevista é feita com quatro a cinco pessoas e, pasmem, cada uma delas tem cerca de 45 minutos de conversa com o entrevistado. O bate-papo inclui o gerente e outros funcionários do departamento da vaga pretendida. Eles vão fundo nas habilidades e conhecimento do candidato, e se a posição for para uma vaga técnica, pedem para que o candidato resolva alguns problemas em tempo real. Já se a vaga for para Marketing ou Relações Públicas, há a possibilidade de ter que escrever textos ou achar soluções para assuntos delicados envolvendo a imprensa. Essa parte pode ser bastante tensa para uma pessoa despreparada, portanto, trate de ficar em forma antes da entrevista. O ideal é se divertir com os testes proporcionados e não perder o rebolado.
Próxima fase: o feedback
Todas as entrevistas geram um feedback com números e rankings. O próprio recrutador faz a avaliação e compara a performance do entrevistado com a dos outros candidatos para a vaga, ou vagas similares. A Google geralmente faz uma busca dos currículos dos pretendentes e funcionários e os compara, além de pedir a opinião dos colaboradores envolvidos no recrutamento. Se há um consenso entre todos, eles passam a pessoa para o comitê de contratação, que irá avaliar se vale a pena fazer uma oferta de trabalho.
Hora da verdade: o comitê de contratação
Existem comitês para todas as vagas mais importantes da empresa. Eles são formados por gerentes seniores, diretores e funcionários bastante experientes, que avaliam todos os potenciais colaboradores, revisam cada parte do formulário de feedback e analisam o currículo e experiências do candidato. Caso todos, eu disse, todos, concordarem em fazer a oferta, o felizardo segue para a próxima fase.
Análise do alto escalão
As pessoas com o mais alto cargo do departamento fazem uma nova análise da oferta. Se a revisão do executivo for favorável, o candidato vai para o aguardado comitê de remuneração.
Mais um comitê
Como é de se esperar, este comitê é quem determina qual será a remuneração adequada para o novo funcionário. Eles analisam todas as propostas já feitas pela Google, assim como os salários de outras empresas, para poder ter uma ideia do que seria justo.
A última revisão
Pode parecer brincadeira, mas é verdade. O principal executivo do Google analisa todas as ofertas da empresa antes de serem fechadas.
Finalmente, a remuneração!
O recrutador entra em contato com o candidato para lhe fazer a oferta e explicar todos os detalhes. Os benefícios da Google são completos e porque não dizer, generosos. A Google quer que o funcionário seja feliz, motivado e totalmente focado em seu trabalho, isso significa que todas as remunerações são altas e fogem dos padrões.
Mas, porque é assim?
A Google leva muito a sério as contratações, como deu para perceber. Apesar do processo ser um pouco lento e burocrático, Don garante que a empresa se esforça para que, durante o processo de contratação, os candidatos sejam informados de tudo o que está acontecendo.
Para manter essa fórmula mágica de contratações "perfeitas", quase todos os funcionários da Google já recrutaram, entrevistaram ou contrataram, pois isso faz parte de suas responsabilidades. Além de ser parte do trabalho, é medido. Os colaboradores recebem bônus cada vez que indicam um candidato que é aprovado. A maioria faz diversas entrevistas no mês e é obrigada a fazer um feedback por escrito.
Todos são orientados em como fazer entrevistas e como opinar de maneira mais esclarecedora. Fora isso, o sistema mantém o controle de todas as entrevistas, feedbacks e avaliações do candidato, e são analisadas pelo comitê de contratação. Isso mesmo, os feedbacks sobre candidatos geram feedbacks para os funcionários.
Claro que ao longo do tempo eles conseguem identificar quem são as pessoas mais indicadas para fazer as entrevistas, mas tudo isso deixa ainda mais claro como a contratação de novos funcionários é importante para a Google.
Existem muitas vagas abertas na Google e podem permanecer assim por um bom tempo. A empresa prefere deixar espaços do que contratar funcionários que não sejam perfeitos para eles. Os comitês de contratação jamais poderão escolher alguém rapidamente só porque o gerente do departamento está com pressa.
Tudo no Google é diferente, inclusive a definição de metas e objetivos. Lá eles estabelecem metas e medem o progresso a cada trimestre, e mesmo quando não alcançam os objetivos, os resultados ainda assim são impressionantes para o mercado. Para eles, atingir 60% do impossível é melhor do que 100% do normal, e é por isso que conseguir entrar nessa equipe de vencedores é difícil. No final das contas o grande segredo da Google é o seu povo.
Para tirar uma casquinha e saber como é fazer parte dessa equipe, confira o vídeo abaixo e, se rolou interesse, corra pro site da Google e cadastre seu currículo. Boa sorte!
Beta do Internet Explorer 9 já está disponível para download
Quarta-feira, 15 de setembro de 2010 às 16h56
A Microsoft acaba de liberar a versão beta do Internet Explorer 9. Com interface mais clean e navegação mais veloz, o browser é a grande aposta da empresa para manter a liderança no mercado diante dos rivais Google Chrome e Mozilla Firefox.
De acordo com a Microsoft, a nova versão é onze vezes mais rápida que a anterior, graças à utilização de 90% do poder de processamento gráfico dos computadores e um novo motor de Java Script, o Chakra, que ainda não está disponível para visualização.
Quanto à aparência, a interface ficou mais parecida com o o Google Chrome e o Apple Safari e agora exibe somente a caixa de endereços, os recursos das abas, os ícones de Favoritos, Página Inicial e ferramentas na parte esquerda do programa. Os botões de voltar e avançar ganharam tamanhos diferentes e as abas, ao contrário do IE8 que ficavam abaixo da barra de endereços, foram para o lado deles, deixando maior espaço para a visualização das páginas. Outra novidade é a integração com o recurso Aero do Windows, que deixa as bordas do navegador semitransparentes.
O novo browser é totalmente compatível com o HTML5 e agora apresenta sites fixos. Assim, os endereços mais acessados podem ser arrastados para a barra de tarefas do Windows 7, algo que já era possível por meio de aplicativos instalados no sistema.
Semelhante ao Chrome, o IE9 traz uma página para visualização de todas as abas abertas que poderão ser arrastadas para fora do browser, transformando-se em nova janela.
A fim de aproveitar os novos computadores que chegam ao mercado com maior poder de processamento e aceleradores gráficos, a Microsoft abandonou de vez o Windows XP, voltando o navegador apenas para o Vista e o 7.
A versão final do navegador ainda não tem data para ser lançada e a inclusão ou exclusão de recursos dependerá da recepção por parte dos usuários.
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Fonte: https://www.facebook.com/rhome.recursoshumanos?fref=ts