Lançamentos

DVDs

THIN LIZZY  Are You Ready?       Uma das bandas mais queridas de todos os tempos dentro da história do rock, o Thin Lizzy era um estranho no ninho dentro da cena hard rock dos anos 70. Embora tocasse com um inequívoco peso instrumental, o grupo liderado pelo carismático baixista/vocalista Phil Lynott conseguia um lirismo melódico mesmo nas canções mais intensas, deitando por terra qualquer tipo de preconceito em relação ao seu som, escapando do "patrulhamento sônico" engendrado por fãs mais radicais do estilo. Também gravado dentro da série de TV alemã Rockpalastem 1981, durante a turnê do subestimado disco Renegade, este DVD não tem lá uma qualidade de imagens condizente com os padrões atuais. Leia na íntegra

JOAN ARMATRADING  Steppin' Out      172 minutos, inglês sem legendas, DTS Digital Surround Sound, Dolby Digital 5.1 e 2.0, região 0 Uma das mais interessantes cantoras surgidas a partir dos anos 70, Joan Armatrading sempre permeou seus álbuns com uma sonoridade vigorosa e um discurso poético de altíssima qualidade. Uma ótima oportunidade de conferir a transposição desse espírito esta neste DVD, que traz duas apresentações distintas, ambas dentro da série Rockpalast na TV alemã. A primeira, gravada em 1979 em um estúdio, perante uma pequena platéia, traz Armatrading mais intimista, com uma pegada mais folk, principalmente ao tocar seu furioso violão com phaser. Leia na íntegra

RICK WAKEMAN The Six Wives of Henry VIII - Live at Hampton Court Palace       125 minutos, inglês sem legendas, DTS Digital Surround, Dolby Digital 5.1, região 0 No ano passado, o veterano tecladista inglês conseguiu realizar o que dizia ser um sonho: aproveitar o 500º aniversário da ascensão de Henrique VIII ao trono inglês para apresentar na íntegra o seu primeiro álbum solo, The Six Wives of Henry VIII, lançado originalmente em 1973, com acompanhamento de orquestra, coral e sua lendária banda de apoio, a English Rock Ensemble. Era uma idéia muito legal, principalmente para quem tem mais de 40 anos e adorava o trabalho individual do então tecladista do Yes. Leia na íntegra

MADNESS At Madstock       75 minutos, inglês sem legendas, Dolby Digital 2.0, região 0 É impossível encontrar um inglês que não sorria quando você diz que adorava o Madness. Também, não é para menos, já que o grupo era popularíssimo no Reino Unido, fosse por seus discos bacanas ou pelas irresistíveis apresentações ao vivo, tudo regado a um ska/pop muito bem sacado, que ajudou a popularizar ainda mais a cena oriunda do revival do gênero pela gravadora 2 Tone. Depois de um longo hiato de tempo pós-separação, o grupo voltou a tocar junto com seus integrantes originais em uma série de festivais, incluindo aqueles organizados pela própria banda, os Madstocks. Leia na íntegra

SYDNEI CARVALHO & ALEX MARTINHO Double Vision       Duração não especificada, Dolby Digital 5.1 e PCM Stereo 2.0, português com legendas em inglês (apenas nas aulas), todas as regiões Com raras exceções, DVD de guitarrista é uma autêntica ode ao virtuosismo estéril. Um DVD reunindo dois guitarristas, mais alguns convidados - também guitarristas -, então, deve ser uma verdadeira tortura para quem não é instrumentista, certo? Errado. Pelo menos é isso que demonstra a união de dois talentosíssimos músicos - o paulistano Sydnei Carvalho e o carioca Alex Martinho -, que resolveram colocar no palco a união já celebrada em dois bons discos, Intensity (2004) e Intuition (2006). Leia na íntegra

CDs

SCORPIONS Sting in the Tail      Ao anunciar a aposentadoria com o lançamento deste CD - não sem bradar aos quatro ventos que vão passar dois anos excursionando para "se despedir dos fãs" -, o Scorpions deu uma tacada de mestre. A aura de "adeus" que este disco carrega foi feita sob medida para cativar o fã sentimentalóide, embora não haja qualquer traço de nostalgia explícita em cada uma das faixas. É verdade que dá para perceber uma intenção de resgatar a sonoridade que a banda tinha no início dos anos 80. Isso fica claro a partir da primeira faixa. Leia na íntegra

MIKE PATTON  Mondo Cane      Que o cara é maluco, não há dúvidas. Só que pouca gente esperava que o tresloucado vocalista do agora redivivo Faith No More fosse fissurado em... música italiana! Tão inesperada quanto esta informação é a audição deste disco, no qual Patton reúne inúmeras canções dos anos 50 e 60 que fizeram a alegria e tristeza da terra da pizza, ao lado de uma imensa orquestra, de um coral e de uma banda, tudo gravado ao vivo - mas sem os registros de aplausos. Cantando tudo com pronúncia perfeita, Patton mergulha fundo na intensidade romântica das canções, mas sem deixar de lado certa galhofa. Leia na íntegra

ROBERTA CAMPOS  Verrando a Lua      Em seu segundo disco, esta jovem cantora continua cantar como se fosse uma flor desabrochando sob a luz do sol. Sem qualquer traço de automatização, ela imprime em cada uma das dez canções deste disco uma aura de pureza poética tão simples quanto encantadora. Muito longe de ser uma entidade abstrata, o trabalho de Roberta aponta para uma direção inesperada para quem acha que só há espaço para 'cabecismos estéreis' dentro da nova safra da música brasileira. Leia na íntegra

DARK AGE  Acedia      Não tem nada mais pé no saco que bandas que alternam vocais melodiosos e cristalinos com vociferações à base de carne podre. A impressão é que nada de bom poderia sair dessa seara. E escrevo "poderia" porque finalmente apareceu algo legal dentro desta desgastada fórmula. Neste disco, o grupo alemão não só traz um guitarrista-base/vocalista - Eike Freese - que consegue fazer os dois tipos de vozes com perfeição obedecendo aquilo que cada canção pede, como o cara também manda muito bem na elaboração de riffs ao lado de Jörn Schubert. Leia na íntegra

NORBA ZAMBONI  Walking and Sliding      Antigo sideman de Vanusa e Eduardo Araújo, este guitarrista paulista saiu-se muito bem na tarefa de escapar das armadilhas estilísticas que costumam açoitar quem se mete a fazer blues no Brasil. Demonstrando ótimo domínio do bottleneck e centrando foco em temas instrumentais - com exceção das suingadas "Party Tonight" e "Mary Wicked Blues", com solos extremamente criativos e bem executados -, Norba é capaz de produzir elementos de valor artístico sem necessariamente resvalar pelo "som comercial de barzinho esfumaçado". Leia na íntegra