Atacante lembra que instabilidade política da Costa do Marfim há dez anos o fez pensar em optar pela nacionalidade europeia
Didier Drogba é um astro literalmente internacional: joga na Inglaterra, nasceu na Costa do Marfim, mas por pouco não defendeu a seleção da França. O atacante do Chelsea revelou que, por causa da instabilidade política de seu país, há dez anos cogitou a possibilidade de fazer parte da seleção europeia.
O jogador de 32 anos lembrou que após o mau desempenho da Costa do Marfim na Copa Africana de Nações de 2000, o general marfinense Robert Guei aprisionou os jogadores. Naquela época, Drogba já atuava no futebol francês.
- Não tenho qualquer arrependimento. Tenho certeza de que se naquela época fosse convocado, optaria pela nacionalidade francesa. Não havia motivos para eu jogar pela Costa do Marfim, pois o país estava uma grande confusão - disse Drogba ao jornal inglês “News Of The World”.
No entanto, o jogador garantiu ter feito a escolha certa. Embora tenha vivido a maior parte do tempo na Europa, Drogba destacou a importância de ter optado por defender a Costa do Marfim.
- Fiquei mais perto das minhas origens, das minhas raízes e do meu povo. Aceitar a convocação para o meu país me fez descobrir quem eu realmente era - frisou.
Após ser submetido a uma cirurgia no cotovelo direito por causa de uma fratura ocorrida durante o amistoso contra o Japão, Drogba permanece como dúvida para a estreia da Costa do Marfim na Copa do Mundo, nesta terça-feira, contra Portugal. No entanto, o atacante mostrou confiança no desempenho de sua seleção na África do Sul.
- Será muito difícil, mas esperamos ao menos passar da primeira fase. Para um pequeno país como o nosso, chegar ao mata-mata já seria uma conquista.
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